terça-feira, 6 de novembro de 2012

A fúria de Týr.

Quando vi, o sonho já tinha acabado, meus sentidos eram de dor, mas via pássaros voando em minha direção, aqueles dois pássaros negros, como a noite, que se aproximavam, e pareciam ter visto tudo que aconteceu, mal consigo mexer meu braço, me vejo fraco, o inimigo permanece forte, porem eu tento me levantar, a dor aumenta em ver eles destruindo mais um de meu povo. Lagrimas do mais puro ódio caem do meu rosto, naquele momento congelei, e senti meu corpo fraquejar, olhei para o céu, por um segundo, e pedi aos Deuses por que? E felizmente eles me mandaram a força, e logo os dois pássaros negros voam e os trovões começam a soar, a trombeta de meu exercito ruge, e o chão novamente treme, as forças de meu braço que era invalido, voltam com o dobro de força. E assim o inimigo recua e teme ao meu olhar de fúria, corre, longe ele vai com suas pernas que agora são fortes apenas pelo medo, e eu com o som da vitoria, grito tão alto, com ódio e fúria, e peço mais uma vez a Týr que volte a me conceder a coragem que tive nestes momentos de desespero, que para mim são aprendizados, quais ganho durante a vida. Com eles aqui estou, aqui permanecerei, forte como as rochas do Norte, com o ódio forte como o metal de minha espada, e tão feroz quanto um lobo na caça, eis que nunca desistirei de meu povo, do meu mundo, e de minha vida.

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