quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nos Galhos Da Yggdrasil.

Depois de passar perto de abismos, vendo as noites mais escuras, e o sol mais iluminado, as arvores com seu som esplendoroso, junto o riacho sendo descongelado pelo calor da prima-vera, aquela sinfonia inesquecível de uma natureza que Odin nos deu, a perfeições do som com os toques aveludados das mãos de Frigga,  o amor deixado para os seres que ali habitam, feitos, trazidos e tocados por Freya.. Oh Deuses sábios, quando sinto o toque do vento em meu rosto, o sentimento que o veludo da natureza traz, aquele sentimento da Seda, quando a água toca meu corpo, quando me banho com alegria, e ver reluzente o corpo da minha bela donzela ao sair da água, aquela pele branca como o dia mais branco da neve que o inverno nos trouxe, os cabelos que parecem o ouro, aquele movimento que me paralisa e me faz sentir tomando o saboroso hidromel feito pelos Deuses! Oh sabedoria, tamanha felicidade ver a cor dos pássaros deitado na grama, macia como a lã da ovelha que tu fizeste para o próximo inverno, e que trará o calor das minhas noites de amor junto com a minha bela amada. Aquele som da fogueira ao se apagar, as brasas parecem com os teus olhos, que fracos de tanto brilho, vão se acabando, e dormindo devagar, com a leveza do vento   e esperando para serem acesos novamente com os toques de teu homem, que apenas lhe diz essas simples e  singelas palavras, essas palavras que se vão como o dia com o pôr do sol mais avermelhado e com traços dourados no horizonte, que quando o sol tocar ao mar, lembre-se de que ele fará um som, a sinfonia que os Deuses tocam em felicidade do nosso amor...

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