sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A procura da essência de Baldúr.

O simples som que o vento faz, o movimento dos meus cabelos, a suavidade de uma lagrima ao cair, com a saudade de tudo aquilo que passei, sento-me no chão, a terra ainda úmida do orvalho, que faz com que eu entre, penetre nas profundezas do solo. Faz com que meu coração se junte ao som do trovão que os Deuses mandam a terra, aqueles trovões que me fazem lembrar os rostos de todos aqueles que se foram, aqueles que ficam..Que simplesmente deixam de ser o que eram, e somem, desaparecem, mas continuam, vivem, só por viver...Os passos que deram errados, pisaram em pedras torcendo os pés, mas estão aqui do meu lado, sangrando, morrendo e chorando...Pedi milhões de vezes, que seja melhor, mas nada é tão bom, nada é tudo, e a resposta de onde está tudo, está em nós, onde as profundezas mais gélidas, mais sombrias de nossas entranhas nos mostram quem somos, o que somos. Por que fazemos e mudamos, sumimos, aparecemos, aparecemos? Quem sumiu, quem deixou de ser o que era, some também do seu eu, morre para todos, e simplesmente não tem mais o mesmo valor, faz com que meu coração diminua os batimentos, morra, caia na terra gelada, e vire fruto do que ainda é o começo aqui.

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