sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ódio.

Quando vejo os simples raios do sol, atravessando os galhos das arvores, sinto aquela dor imensa, de saber de que um dia foi tudo perfeito, de que um dia era bom sentir o calor, mas agora vi que ele machuca, traz frio, e essa iluminação, esse brilho intenso, não me faz bem. Nascido no norte, vindo do gelo e da escuridão, temos o sol na estação alegre o dia todo, porém a escuridão no Inverno, a dor de ter mais tempo junto a escuridão e não saber ver o lado claro, sólido e brilhante das coisas.
A grande dor que exala do coração, o grande poder do ódio que corrói todos os sentimentos benéficos nos trazendo o amargor na luta, e a ilimitada raiva, o poderoso ódio correndo no sangue, sabendo quem realmente somos. Nos veem como demônios, mas algum deles vive entre nós sem a critica, sábios imundos que mentem, vivem da mentira, e conquistam o ouro através dela. Meu ódio só aumenta, o meu machado sujo com o podre sangue destes homens impuros para nós, saiam daqui, SUMAM! Corram e nos deixem em paz com suas mentiras dolorosas. O seu falso amor, o seu ódio por tudo, quero que no fim de tudo esteja podre e morra!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Começo da noite.

E descendo mais uma vez por entre as gigantescas arvores, lá vai mais uma vez ele, descansar seu brilho imenso e trabalhoso. Fazendo com que a atenção de poucos seja chamada, mas ainda assim, os que valorizam sua beleza, veem e sentem que ainda assim, existem razões para se sorrir, razões para se dar mais um beijo antes que sua luz acabe. Beijar vendo seu esplendoroso fim, é como começar tudo, se renovar, sentir o sua retirada ao repousar, e sim, depois ver as mais belas estrelas, que brilham também graças a seu continuo e constante brilho! Como seria bom ver todos os dias esse amarelo dourado com o vermelho igual ao do sangue, que esta dentro de nós, como um sentimento, igual seu brilho, seu calor, um sentimento inacabável, que corre por nossas veias, tocando o coração, a tamanha semelhança, e a tamanha diferença, distancia e mesmo assim tão iguais, tão vivos, tão lindos e sem tais grandiosidades, nem um pingo de vida aqui existiria. Que eu veja muitos amanheceres, muitos auroras e muitos crepúsculos, e que os depois dessa vida, eu gostaria de renascer todos os dias, esplendorosamente, na memoria de meus futuros guerreiros, que aqui deixarei.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chegada da linda estação.

Quanta mudança, o sol brilha mais forte, os vento da mais prazer ao tocar o rosto, as flores, as cores!
Tudo começa a melhorar, junto com as frutas que tem o sabor doce e delicado como a pele de uma mulher, o canto dos pássaros é mais forte, mais lucido e junto os sons, daquele desfiladeiro que uma grande cachoeira, que se fundindo com o som das cigarras, parece que aqui é Asgard! Rapidamente vou me banhar no lago com águas cristalinas, vendo os peixes, as belas Trutas fazendo danças ao olhar no lago, posso ver suas sombras astutas como tal, nas pedras geladas pela correnteza. Quanta sabedoria tudo isso, e nem vi tudo ainda! Quero acordar cada dia mais cedo para ver, e sentir a beleza, respirar esse ar leviano e gratificante, e todas as tardes dormir no colo de minha amada, junto sorrir e poucas palavras, de minha boca sair, para poupar a beleza dos sons que aqui escuto, ter a tua visão junto com a natureza, agora me faz mais feliz. Como um conto dos deuses, me sinto bem, me sinto vivo, espero que tudo isso dure, o tempo necessário para eu ter força e continuar vendo Midgard com essas cores, e com esses sons.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A procura da essência de Baldúr.

O simples som que o vento faz, o movimento dos meus cabelos, a suavidade de uma lagrima ao cair, com a saudade de tudo aquilo que passei, sento-me no chão, a terra ainda úmida do orvalho, que faz com que eu entre, penetre nas profundezas do solo. Faz com que meu coração se junte ao som do trovão que os Deuses mandam a terra, aqueles trovões que me fazem lembrar os rostos de todos aqueles que se foram, aqueles que ficam..Que simplesmente deixam de ser o que eram, e somem, desaparecem, mas continuam, vivem, só por viver...Os passos que deram errados, pisaram em pedras torcendo os pés, mas estão aqui do meu lado, sangrando, morrendo e chorando...Pedi milhões de vezes, que seja melhor, mas nada é tão bom, nada é tudo, e a resposta de onde está tudo, está em nós, onde as profundezas mais gélidas, mais sombrias de nossas entranhas nos mostram quem somos, o que somos. Por que fazemos e mudamos, sumimos, aparecemos, aparecemos? Quem sumiu, quem deixou de ser o que era, some também do seu eu, morre para todos, e simplesmente não tem mais o mesmo valor, faz com que meu coração diminua os batimentos, morra, caia na terra gelada, e vire fruto do que ainda é o começo aqui.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Jornada pela conquista.

E mais um dia, mais uma noite, essa falsa realidade de estar aqui, tantos mares para atravessar, tantas coisas ainda para conhecer, quero ainda sentir aquelas mãos delicadas, e olhar para aqueles olhos lindos como o oceano, aqueles olhos que ficam fixados em minha mente, aquela pele, o branco daquela pele, reluzente como as estrelas na noite, e o adorável sorriso, que me faz com que meu coração de saltos de alegria, que me faz estampar sorrisos no rosto mórbido e machucado pela dor, pelo desgosto. Me faça chorar mais uma noite clamando pelo teu nome, e ainda me perguntando, porque és de tão longe? Por que destruo as hipóteses morrendo por dentro ao sentir que nunca irei me juntar aos teus braços? Eu quero sentir, teu cheiro delicado, teu aroma fervoroso, ver teu sorriso de perto, que ira iluminar minhas noites escuras e , frias, fará com que eu veja a neve mas branca, fará com que o gosto de minha bebida se torne mais doce, com teu aroma de amor, aroma de paixão, quente, fervente, porem delicado, e com uma essência que nem os Deuses podem explicar, só sabem dizer que é amor. O amor mais intenso e lindo de todo o mundo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Despedidas.

Ao ver aquela carruagem partir, junto, parte meu coração com o som as rodas batendo nas pedras, e fazendo o mesmo som ao cair imensas lágrimas de dor, aquela partida, como tal palavra, acontece o mesmo com meu coração, uma sinfonia de solidão começa, essa sinfonia que se parece com a mais bela estrela brilhando, e eu desejando busca-la, e não podendo toca-la. Mais difícil que aquele sentimento, aquele sentimento de perder tudo, aquela perversidade, o olhar dele se aproximando e possuindo meu corpo com a ilusão do real abismo que é o mundo, nos pondo barreiras, e nos forçando a acreditar que nada pode ser perfeito...Ah a perfeição, os traços de Freya em ti vejo, em ti sinto a respiração em que me arrepia, me deixa com desejos incontroláveis. Aqueles momentos de silencio com o meu corpo suado junto ao teu, com apenas uma pequena luz acesa, e teu olho brilhando mais que a própria chama me fala, grita, geme, sente prazer e com suas esbeltas unhas corta meu corpo com um desejo carnal tão absurdo, que faz com que eu sinta prazer na dor, aquela mordida forte, que me fez delirar, inspirar-me, flagelar-me...Marcas daquele sentimento de dor, pura dor com gemidos de prazer, o suor, o amor...o silencio e assim durmo de exaustão, com um sorriso no meio de tanta dor.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Pagan Folk Lore - Omnia



Nos Galhos Da Yggdrasil.

Depois de passar perto de abismos, vendo as noites mais escuras, e o sol mais iluminado, as arvores com seu som esplendoroso, junto o riacho sendo descongelado pelo calor da prima-vera, aquela sinfonia inesquecível de uma natureza que Odin nos deu, a perfeições do som com os toques aveludados das mãos de Frigga,  o amor deixado para os seres que ali habitam, feitos, trazidos e tocados por Freya.. Oh Deuses sábios, quando sinto o toque do vento em meu rosto, o sentimento que o veludo da natureza traz, aquele sentimento da Seda, quando a água toca meu corpo, quando me banho com alegria, e ver reluzente o corpo da minha bela donzela ao sair da água, aquela pele branca como o dia mais branco da neve que o inverno nos trouxe, os cabelos que parecem o ouro, aquele movimento que me paralisa e me faz sentir tomando o saboroso hidromel feito pelos Deuses! Oh sabedoria, tamanha felicidade ver a cor dos pássaros deitado na grama, macia como a lã da ovelha que tu fizeste para o próximo inverno, e que trará o calor das minhas noites de amor junto com a minha bela amada. Aquele som da fogueira ao se apagar, as brasas parecem com os teus olhos, que fracos de tanto brilho, vão se acabando, e dormindo devagar, com a leveza do vento   e esperando para serem acesos novamente com os toques de teu homem, que apenas lhe diz essas simples e  singelas palavras, essas palavras que se vão como o dia com o pôr do sol mais avermelhado e com traços dourados no horizonte, que quando o sol tocar ao mar, lembre-se de que ele fará um som, a sinfonia que os Deuses tocam em felicidade do nosso amor...

As Belezas de Midgard.



Vozes da Escuridão.

Escuto sons de dor, escuto um pedido de ajuda, elas somem cada vez mais, ter orgulho, é errado, sentimos dor, temos que amar o que não amamos, somos presos a um mundo que não é mais nosso. Malditas mentiras, mentiras imundas que nos fazem morrer cada dia mais, não sentimos mais, só existe a dor, ao ver as noticias, em tudo que vemos, existe morte e o lado ruim sempre vence, Midgard precisa ser limpa novamente? Precisamos de um mundo novo? Ou de pessoas novas, que fazem o mau? Onde aqui nessa Historia somos o mau, somos o monstro, somos o veneno, e sempre estamos errados...Pensem o que quiserem, pensem, mas sim...Pensem, coisa que a sociedade já não faz, Obedece apenas a leis falsas e ridículas, que doem no coração, doem em nossas almas! Fazem nossos Deuses chorarem de dor, nossas crianças clamarem por não vir a este mundo, pessoas que clamam por morrer, morrer rapidamente, não pela espada, mas sim para não ver mais dor, por que sentir...Nem sentem.
Um mundo sem sentimentos, um mundo de dor, um mundo que nos atravessa a espada e torce, e assim vemos a dor aumentar enquanto o tempo passa. Pobres os sábios que sentem ainda, que ainda tentam se salvar, mas ajudam os outros ao invés de se ajudarem, morrem pelo povo, morrem como Heróis, homens que protegem a seu eu, são vistos como Heróis, e os homens que ajudam o próximo, são vistos como sem sentimentos, por não fazerem como todos, todos, oh homens que são como todos, que tem o defeito chamado sabedoria, que se inspiram pelo bem, e morrem pela honra, honra que nos dias atuais é uma palavra que faz as outras pessoas rirem, e os bem aventurados que a praticam, sentem dor ao ouvir as risadas altas como um terremoto, e que machuca como uma avalanche, e congela com o gelo mais frio de toda Midgard.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A fúria de Týr.

Quando vi, o sonho já tinha acabado, meus sentidos eram de dor, mas via pássaros voando em minha direção, aqueles dois pássaros negros, como a noite, que se aproximavam, e pareciam ter visto tudo que aconteceu, mal consigo mexer meu braço, me vejo fraco, o inimigo permanece forte, porem eu tento me levantar, a dor aumenta em ver eles destruindo mais um de meu povo. Lagrimas do mais puro ódio caem do meu rosto, naquele momento congelei, e senti meu corpo fraquejar, olhei para o céu, por um segundo, e pedi aos Deuses por que? E felizmente eles me mandaram a força, e logo os dois pássaros negros voam e os trovões começam a soar, a trombeta de meu exercito ruge, e o chão novamente treme, as forças de meu braço que era invalido, voltam com o dobro de força. E assim o inimigo recua e teme ao meu olhar de fúria, corre, longe ele vai com suas pernas que agora são fortes apenas pelo medo, e eu com o som da vitoria, grito tão alto, com ódio e fúria, e peço mais uma vez a Týr que volte a me conceder a coragem que tive nestes momentos de desespero, que para mim são aprendizados, quais ganho durante a vida. Com eles aqui estou, aqui permanecerei, forte como as rochas do Norte, com o ódio forte como o metal de minha espada, e tão feroz quanto um lobo na caça, eis que nunca desistirei de meu povo, do meu mundo, e de minha vida.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Os Sábios que nada fazem

Sinto cada vez mais forte o som no chão, o tremor, o medo, a dor que se aproxima, os sentidos aumentam, mas não devo recuar, não devo derrubar meu machado, não devo deixar o inimigo me levar, é exatamente por isso que eu estou aqui! Somos somente um, eu e meus irmãos do gelo morreremos aqui, sem piedade, destruiremos todos os malditos intrusos que proliferam o mau, e a escuridão.
Agora que sinto mais perto, o inimigo vê meus olhos, e eu vejo o que tem no deles, PAVOR, sim eles não desejam estar aqui, e para mim, é um enorme prazer, um prazer de uma realidade que jamais vai acabar...Sempre existirá um invasor, um meliante com intenções ruins, mas aqui na minha terra não se abrigara tal pessoa. Morrera pelo nome dos Deuses, que me deram esse lugar, para que eu cuidasse. "Midgard não é lugar para demônios imundos como vocês" diz meu sábio pai aos Imigrantes, ele errado não estava, de destruí-los moralmente e fisicamente, e de tal forma venha para guerra, ou se torne homem de verdade morrendo pela espada. Como eu lembro desses tempos, agora estou aqui eu, fazendo exatamente o que meu pai fazia, e me orgulho de agora intender o porque do homem tremendo os olhos quando se aproxima do homem do gelo, e nem conseguem fixar o olhar no nosso rosto. Morrem sem glória, pelo seu Deus fraco, que nem lhe ensina lutar, morre sem saber por que viveu.
Homem sábio que se diz pacifico, mas nem lutar pela paz nunca lutou, morreu pela guerra e nada fez, pobres coitados, esses homens devem morrer por nunca prestarem para nada.

Néctar do Deus Inimigo.

Aos poucos o liquido desce em um belo e trabalhado recipiente, onde logo que sinto o cheiro, sinto a natureza, sinto o puro som dos pássaros ao cantar, a melodia mais pura, linda, com a suavidade que só os Odin explicaria, sinto até mesmo o néctar das flores deste campo, colhidos pela abelha mais importante da colmeia, por ter um gosto incomparável de um néctar, tão puro e doce, envolvente como o sabor do lúpulo, que desce trazendo por fim o amargor, e o prazer, assim sinto a minha própria satisfação, com o sabor incomparável, o sabor proibido e secreto feito por homens que são contra tudo que penso, porem intendem de meu paladar, de meu verdadeiro sentimento de prazer...Vejo luzes, doces alucinações, mas pequenas alucinações de momentos alegres, que quando a tomo, sinto voltar em pequenos detalhes, no passado onde vivi coisas lindas, e felizes, assim eu te sinto, sinto isso por ti, minha bela e amada Cerveja La Trappe.

Nos Campos de Midgard

Flores vermelhas que eu nunca tinha visto apareceram nos bosques, aqueles bosques que eu só via o dourado do trigo, agora se banham pelo vermelho. Aquele vermelho que me lembra a paixão, que também me da a tristeza por lembrar do sangue que vi na batalha, e também o sangue, ah o sangue que ferve minha paixão por viver, e lutar, sentir o vento nas cavalgadas bater no rosto. Sentir a tua mão curando meus ferimentos, e sorrindo, me deitar na cama, sentir o sabor de teus lábios, o calor do teu corpo...Saber também que a escuridão voltará, banhará os meus pensamentos de aventuras vazias e solitárias, onde verei somente um mar, gigantesco de solidão sem você. Oh minha amada, deixe eu sentir o cheiro daquelas rosas vermelhas que vejo quando volto para minha casa, deixe eu sentir o sabor do hidromel que fazes pra mim, e sentir os prazeres de sua astucia na cama.
Quero sentir aquele sabor de viver, os dias que passo com você, são iguais os que desejo passar nos salões do Valhalla, junto aos Deuses, junto a vitoria, pois você me faz sentir ela. Me fazes dançar como criança ao redor da fogueira, junto de meus amigos, minha bebida tem mais sabor...Sinto minha força aumentar na batalha, assim que lembro que você existe, e me faz sentir mais vontade de viver...ser, aprender....Eis meu amor por uma bela donzela..

domingo, 4 de novembro de 2012

Ventos Gélidos


Somos aqueles seres desprovidos de força, somos incapazes de lutar, somos menos capazes graças ao sentimento chamado dor, aquela que nos impede de lutar, viver e tentar coisas. Até mesmo evoluir, sentir alguns sentimentos...Buscar pelos mares mais uma vez a pesca, a noite ver as estrelas e comentar o quanto o céu está claro. Aqueles homens que não vivem de Poesia, que simplesmente a criticam dizendo que são coisas de "maricas", aqueles homens que ainda não descobriram o verdadeiro sabor do Hidromel, e sim cospem lixo para os lados, dizendo saberem tudo.

Subimos e vimos um grande céu, vimos a neve derreter na montanha, vimos as prostitutas mais belas, vimos o sangue derramado, vimos a espada ser forjada, a dor com os gritos de pavor ao ver o meu povo avançar...Sinto nessa vida que desprovi-me de força, e fui mandado a ser um pobre coitado que escreve sobre o que vê. Muito lutei até hoje, e sinto dores em minhas entranhas ao saber que existem muitas lutas para cumprir, aquelas lutas que vi, com sangue, e muitas pessoas gritando, sentindo aquela dor que me faz rir ao lembrar. O Bom homem corajoso sabe como se vive, guerrilhando e desbravando, já aquele provido de inteligencia, manda neste homem, e o melhor destes dois, é aquele que cumpre ambas partes, sinceramente não conheço muitos desses, se conheço, a cabeça esta em uma lança afiada em uma terra distante, onde provavelmente não há neve e nem montanhas.