segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Os Sábios que nada fazem

Sinto cada vez mais forte o som no chão, o tremor, o medo, a dor que se aproxima, os sentidos aumentam, mas não devo recuar, não devo derrubar meu machado, não devo deixar o inimigo me levar, é exatamente por isso que eu estou aqui! Somos somente um, eu e meus irmãos do gelo morreremos aqui, sem piedade, destruiremos todos os malditos intrusos que proliferam o mau, e a escuridão.
Agora que sinto mais perto, o inimigo vê meus olhos, e eu vejo o que tem no deles, PAVOR, sim eles não desejam estar aqui, e para mim, é um enorme prazer, um prazer de uma realidade que jamais vai acabar...Sempre existirá um invasor, um meliante com intenções ruins, mas aqui na minha terra não se abrigara tal pessoa. Morrera pelo nome dos Deuses, que me deram esse lugar, para que eu cuidasse. "Midgard não é lugar para demônios imundos como vocês" diz meu sábio pai aos Imigrantes, ele errado não estava, de destruí-los moralmente e fisicamente, e de tal forma venha para guerra, ou se torne homem de verdade morrendo pela espada. Como eu lembro desses tempos, agora estou aqui eu, fazendo exatamente o que meu pai fazia, e me orgulho de agora intender o porque do homem tremendo os olhos quando se aproxima do homem do gelo, e nem conseguem fixar o olhar no nosso rosto. Morrem sem glória, pelo seu Deus fraco, que nem lhe ensina lutar, morre sem saber por que viveu.
Homem sábio que se diz pacifico, mas nem lutar pela paz nunca lutou, morreu pela guerra e nada fez, pobres coitados, esses homens devem morrer por nunca prestarem para nada.

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