sábado, 27 de julho de 2013

O despertar da Furia.

E tudo começa em uma manhã, sou recebido em meus aposentos com uma cota de malha, meu rei informa invasões pelo leste, seriam o povo que tinha somente um deus? Logo minha pergunta foi respondida quando encontrei com um grande guerreiro que me assegurou do perigo que corríamos, de muitos descobrir aquela cultura, e de nossa cultura desacreditar. Para aliviar minha cabeça a primeira noite tivemos um banquete, com os nervos exalando dentro do salão do reino, suando em um frio devastador daquele inverno, retirei minha pele e para fora fui tomar meu hidromel, perguntando aos Deuses onde estavam as respostas para tamanha barbaridade que estava acontecendo. Meus sentimentos diretamente repulsaram a probabilidade de uma derrota, porém, sentia que alguma tristeza desoladora estava por vir. Meu cavalo com o olhar cheio de duvidas, logo pela manhã me apavorava, sua respiração não era reciproca a minha, que calma estava. Então os primeiros soltos a beijar suas mulheres em partida foram a trotar com seus cavalos a frente, eu, solitário permaneci atrás com um caminhar bem calmo. O verde das árvores parecia embaraçar, a neve, ainda nem derretida, nas laterais da estrada feita pelos comerciantes do sul, então os outros que conosco estavam, começaram a aparecer, sentindo o coração a beira de um grande abismo, resolvi descer do cavalo e com outro homem que bebia perto do acampamento que chegávamos, beber um pouco de agua.
Por que aqueles homens estavam tão calmos? Por que não me fizeram perguntas? Deram respostas? Parecia minha primeira batalha, corvos voavam por cima de nós em todos os momentos. E por fim começa a grande organização das filas de batalha, eu próximo aos arqueiros, sentia meu coração pulsar tão rápido, parecia estar no pescoço, meus sentimentos eram pavor, e medo..mas por que?
No meio de tanta confusão, logo, nem percebido por mim, as ordens do meu rei de atacar já tinham sido dadas. Meu cavalo recusa a avançar, parece que quer que eu deserte, porém tardei, e a frente fomos, e logo uma flecha entra em seu pescoço, derrubando moribundo e com olhos arregalados. Nem pude pensar muito, e do chão levantei com um homem correndo com uma espada longa em minha direção, levantei meu escudo, e empunhei a espada no meio de suas pernas, empalando com um só golpe, logo se desfere um grito aterrorizante, e inevitavelmente, um sorriso sai de meu rosto.
Assim sigo com o escudo em sua cabeça rachando seu crânio com o machado que eu tinha em minhas costas. Ao correr para outros, em frenesi, desferia golpes que derrubavam homens maiores que eu, tão grande ódio, que quando dei por mim, sem escudo eu estava, dominado pelo ódio.

Invadimos uma grande fortaleza, começamos a tomada de um grande império que ali se formava, meu frenesi era tão grande que até mesmo mulheres foram mortas. Sendo queimados e desferindo golpes até mesmo com tochas que eu encontrava. Assim que por fim tinha destruído a grande fortaleza. Porém nosso rei, com uma lança fora atingido, e enfrente ao muro de madeira da fortaleza foi encontrado por seu próprio filho, banhado pelas próprias lágrimas.
Eu logo saio com minha espada e machado sujos de sangue, caminho até a beira de um rio, desolado com minhas próprias visões, sento e vejo um lindo céu azul, onde minhas lágrimas grudadas aos meus olhos, decidem se jogar como suicidas em uma ponte, congelando antes mesmo de chegar ao chão.

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